Quem trabalha com gestão de dados consegue ver de perto o impacto que essas informações podem causar nos resultados das empresas de forma geral. O problema é que muitas delas ainda não têm o que chamamos de cultura data-driven.
Data-driven em tradução livre significa “baseado em dados”. E é exatamente a postura de buscar tomar decisões sempre com base em números relevantes que faz com que empresas possam ser consideradas verdadeiramente inseridas nessa cultura.
E, se estamos falando em algo que envolve comportamento, não basta simplesmente criar uma área de business intelligence, data analytics ou similar. É preciso pensar em estratégias que fortaleçam a importância dos dados para seu negócio.
Tomar decisões com base em dados traz uma série de benefícios importantíssimos para qualquer empresa, como mais segurança, possibilidade de projeção do que deve acontecer (a famosa análise preditiva), visão ampla sobre erros e acertos, determinação de metas tangíveis, entre muitas outras.
Essas vantagens vêm sendo abordadas nos mais diferentes setores, então, a tendência é de crescimento. De acordo com a pesquisa “The data-powered enterprise” realizada pela consultoria Capgemini, feita com mais de 500 executivos e 500 profissionais de dados de empresas de 12 países, em 2020, 50% dessas companhias colocaram dados “no coração das tomadas de decisões”. Em 2018, essa porcentagem era de 38%.
É claro que uma das áreas que mais tem relação com dados é a de tecnologia da informação. Afinal, é nela que as pessoas estão mais ligadas à inteligência artificial, machine learning e outros conceitos que interferem desde a coleta até o estudo de dados em si.
E aqui podemos notar outro indicativo do novo olhar das empresas. Uma pesquisa da Gartner apontou que 55% dos CIOs (Chief Information Officer) querem aumentar o número de funcionários de TI em 2021, com foco em automação, plataformas em nuvem, suporte para trabalho remoto e, claro, analytics.
E é exatamente nos times que trabalham diretamente com dados que essa cultura pode ganhar força.
No mundo ideal, todas as empresas ligadas na importância da gestão de dados investiriam imediatamente em uma forma de torná-las data-driven. Porém, não é bem assim que acontece.
Muitas companhias, desesperadas — com razão — por se alinharem a essa tendência, acabam simplesmente contratando alguns profissionais focados em dados, sem preparar uma boa estrutura ou até mesmo o resto do time.
O responsável pelo gerenciamento dessa equipe deve ir em busca de pessoas com postura proativa, que corram atrás de novos conhecimentos e se mostrem dispostas a levar possíveis soluções para problemas da empresa.
A cultura analítica só é construída se contar com “people data-driven”, ou seja, pessoas que acreditam firmemente na importância de tomar decisões com base em informações concretas.
É importante incentivar treinamentos, cursos e tudo o que for necessário para que todos os profissionais envolvidos no setor alcancem a data literacy ou alfabetização de dados. Sem conhecimento profundo, não há consistência nas análises e muito menos nos resultados.
Entre outras características, a equipe de gestão de dados também precisa contribuir para que a empresa entenda e invista na infraestrutura necessária para a otimização do trabalho.
Cultura faz parte do DNA da empresa. Pouco adianta uma equipe focada em gestão de dados se a empresa em geral não enxerga o papel disso nos resultados.
Se uma das principais dores de quem trabalha com dados é conseguir convencer outros setores da empresa sobre o papel essencial deles, está na hora de tomar providências.
É preciso que surjam iniciativas internas para alinhamentos em que a equipe de gestão de dados consiga explicar como a cultura analítica vai contribuir para melhores resultados da empresa, de ponta a ponta.
Levar informações úteis, como cases de empresas que utilizam análise de dados e cresceram muito com isso, pode ser um primeiro passo para gerar esse convencimento.
Um bom gerente da área de dados pode arriscar-se a levar essas informações à alta gestão da empresa. Não é difícil provar a importância do analytics e, como consequência, isso será transmitido em comunicações, seminários para outras equipes e ações gerais que ajudarão na construção da cultura data-driven.
A partir daí, o trabalho da equipe de dados passa a ser facilitado, já que profissionais dos mais diferentes cargos assumem o compromisso de manter informações atualizadas, passam a sugerir alternativas e a empresa vai em busca também de outras aliadas: ferramentas que contribuem para melhores resultados.
Com o avanço do digital, é impossível reclamar da falta de informações, seja sobre seus clientes, seu mercado, seus funcionários ou o que você preferir.
Hoje, falamos em big data: um volume gigantesco de informações que podem ser extraídas e estudadas. Seria muito difícil, e em muitos casos até humanamente impossível, atuar com data analytics utilizando apenas simples planilhas. Felizmente, hoje existem tecnologias para facilitar qualquer processo relacionado a dados.
Sua empresa precisa de algo que ajude na extração de informações? Existem ferramentas para isso. Sua companhia na verdade já sabe coletar dados, mas há dificuldade no enriquecimento deles? Também existem soluções. E esses são apenas alguns exemplos.
Ir em busca dessas alternativas pode ser essencial para que as equipes de análise de dados consigam ter um trabalho mais eficiente. Inclusive, também é um importante papel da gestão ir em busca dessas ferramentas para facilitar o trabalho da equipe e reduzir falhas.
Porém, na correria do dia a dia, pode faltar tempo para identificar com assertividade em que momento sua empresa está e que tipo de solução ela realmente precisa.
Mais uma boa notícia: existem empresas que exercem um papel consultivo, contribuindo em diferentes níveis de conhecimentos em analytics. A A10 é o melhor exemplo.
A A10 entende que proficiência em dados é algo essencial para a sobrevivência de empresas de todos os setores. Por isso, nosso propósito é ajudar a transformar dados em informações consistentes que contribuam para resultados positivamente impactantes.
Nossa equipe estuda com profundidade as necessidades de cada empresa, contribuindo com os mais diversos serviços, desde a estruturação de uma arquitetura de dados até o nível de otimização deles com deep learning.
Para isso, também temos parceria com as melhores soluções do mercado, que contribuirão para a aceleração da concretização da cultura data-driven. Sua empresa pode contar com a gente!
Está precisando melhorar o trabalho da sua equipe de gestão de dados e não sabe por onde começar? Estamos disponíveis para bater um papo, entendermos a situação atual do seu negócio e propor caminhos que com certeza contribuirão para os melhores resultados:
A A10 é especialista em Data Analytics, Machine Learning e Big Data. Ajudamos empresas a tomarem decisões inteligentes com base em dados e se alinharem à transformação digital.