Trabalhar com dados se tornou algo essencial para empresas que querem mais assertividade nas tomadas de decisões, mas precisamos ser sinceros: não é todo mundo que consegue entendê-los com facilidade. É por isso que precisamos falar sobre Data Storytelling.
Hoje, é bastante comum ouvirmos falar sobre storytelling dentro de áreas como o marketing, que já descobriu o poder que boas histórias têm sobre o público. Mas quem está em cargos como data analyst ou data scientist também pode aproveitar dessa estratégia.
Storytelling, em tradução literal, significa narrativa. Quando falamos de aplicar essa estratégia em alguns setores das empresas, como o de propaganda ou marketing, quer dizer contar histórias sobre a marca se inspirando em técnicas narrativas muito utilizadas em livros, roteiros e afins.
E o Data Storytelling faz uso dessa mesma lógica: se basear nessas técnicas narrativas para apresentar dados e os insights que saíram da análise deles de forma mais atrativa, clara e organizada. Não por acaso, profissionais têm ido em busca dessa ferramenta para estruturar apresentações mais eficientes.
Quem trabalha com dados sabe que olhar para eles só faz sentido se realmente forem utilizados para algo, não é mesmo? E ao identificar alguma informação importante, vai ser preciso repassá-la para o público que ela impacta.
Não importa se os insights serão levados ao público interno ou externo. Independentemente do grupo, mas principalmente para aqueles que não costumam ter contato com dados, esses números reunidos em tabelas e gráficos simples podem se tornar chatos.
Um dos livros mais citados quando o assunto é data storytelling é o best-seller “Made to Stick” (em português, “Ideias que Colam”), dos irmãos Chip e Dan Heath. Isso porque os autores defendem que contar histórias é uma das formas de fazer ideias “colarem” na cabeça das pessoas.
Além disso, Chip Heath, que é professor na Universidade de Stanford, fez uma experiência que mostrou que quando os alunos são questionados sobre apresentações, 63% se lembram das histórias e apenas 5% se lembram de qualquer estatística.
O Data Storytelling ajuda a mostrar para o público a lógica por trás do estudo, comparativos, os impactos reais e quais os caminhos sugeridos.
Já entendeu a importância de utilizar uma boa narrativa na hora de apresentar dados? Então, agora é hora de entender, de forma mais prática, como utilizar o Data Storytelling.
Qual é a mensagem final que as pessoas precisam ter em mente quando sua apresentação acabar? Você quer ressaltar quais resultados ou incentivar qual mudança? Saber onde você quer chegar ajuda na construção da sua linha de raciocínio.
Entenda o público
Seu relatório vai ser apresentado para que perfil de público? Ao considerar que são pessoas que não entendem profundamente sobre dados, você saberá que não deve usar termos muito técnicos ou rebuscados. O que pode ser totalmente diferente se o público for chefes da empresa ou investidores, por exemplo.
Toda boa história tem uma lógica. Há uma contextualização dos fatos, a explicação do que ocorreu e a conclusão. Quanto mais você conseguir ser criativo, mais legal o Data Storytelling pode ficar.
Porém, não é porque você está usando uma narrativa que você precisa fazer algo cheio de idas e vindas. Objetividade vai te ajudar tanto na construção da apresentação quanto na hora de mostrá-la para o público sem perder a atenção de ninguém.
Para prender a atenção do público, ter uma apresentação com visual agradável também faz toda diferença. É obrigatório saber que blocos grandes de informações não são atrativos.
No caso do Data Storytelling, sua história baseada em dados pode ainda aproveitar recursos como fotos, vídeos, gifs, gráficos interativos e muito mais.
Caso você possa contar com uma equipe de design da empresa, com certeza seu trabalho ficará mais fácil, mas vale lembrar que hoje existem diversas plataformas e templates que podem ajudar nessa missão e dar uma cara bem profissional à apresentação.
Se você trabalha com dados, com certeza lida com tecnologias que ajudam nos diferentes processos que envolvem essas informações. Felizmente, essas ferramentas estão cada dia mais completas e intuitivas.
Muitas disponibilizam dashboards bastante visuais, geram relatórios automáticos e facilitam a sua visualização dos dados. Explorar os diferentes recursos das ferramentas vai ajudar você a realizar uma análise mais completa e, muitas vezes, ter a “sacada” do que realmente é importante ser dito.
E, claro, se os sistemas utilizados na empresa em que você atua não trazem essa facilidade para a forma como você mesmo trabalha com os dados, consequentemente não vão ajudar na criação de um bom Data Storytelling. Vá em busca do que há de mais atual no mercado, que está com cada vez mais opções.
Saber utilizar o Data Storytelling tem tudo a ver com estruturar e realizar apresentações de forma eficiente. Essa é uma das habilidades que têm chamado atenção em mercados variados e não é diferente na área de dados.
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