A rede 5G nem está inteiramente implantada e já estamos falando em 6G? É isso mesmo. Os avanços para tornar a internet mais estável e mais rápida nunca param.
A ultravelocidade que esta nova rede propiciará vai transformar vários setores do mercado, incluindo o de dados, trazendo benefícios e novas preocupações na comunicação virtual global.
Aqui neste artigo, você vai entender o que esperar da rede 6G e as transformações que ela poderá causar.
O 6G nada mais é que a sexta geração de redes de internet a partir de dispositivos móveis, a sucessora do 5G, que ainda está sendo implantada no Brasil.
As duas características mais esperadas dessa nova tecnologia são a baixa latência e a velocidade de processamento, o que vai contribuir para garantir o funcionamento ideal de diferentes tecnologias, tais como:
E isso será possível porque o 6G será muito superior à rede antecessora. Entenda a comparação a seguir.
Para início de conversa, o 6G vai trazer uma velocidade 100 vezes mais rápida que o do 5G, que já é 100 vezes mais rápida que o do 4G.
Isso será possível porque a transferência de dados será de 1 mil gigabit/s com latência inferior a 100 microssegundos. Para se ter uma ideia, a latência do 5G é de cinco milissegundos, bem mais baixa que a do 4G, que tem 50 milissegundos.
O 6G então tem latência cinco vezes mais baixa, pois opera na faixa de 1 milissegundo a 1 microssegundo.
Um dos primeiro impactos do 6G diz respeito às IAs, que terão um papel muito mais presente na otimização do gerenciamento da rede, além de fornecer experiências mais personalizadas por meio da integração com os dispositivos conectados à rede.
A baixa latência do 6G ainda garantirá uma maior estabilidade da internet, portanto a computação na nuvem vai ser beneficiada, pois a transferência e o processamento de dados vai acontecer mais rapidamente, permitindo que ela ocorra mais próxima dos dispositivos conectados.
A nova internet ainda permitirá que os dispositivos operem dados entre si com mais eficiência, garantindo o funcionamento adequado das redes mesh.
E, é claro, a segurança virtual vai receber diversos aprimoramentos ao operar em tempo real, tornando-a mais avançada com a implantação da criptografia quântica.
E a rede 6G também trará muito mais melhorias na área da saúde. Um exemplo disso será a possibilidade da inserção de sensores na corrente sanguínea que, conectados à internet ultrarrápida, conseguirão, sozinhos, monitorar o status de saúde do usuário, coletando dados diariamente para cruzar essas informações com às pré-estabelecidas e realizar análises preditivas.
Essas análises serão mostradas em dispositivos conectados na mesma rede, revelando imagens e dados atualizados continuamente.
Além dos dados, a rede 6G também vai contribuir para a efetivação do metaverso, algo que vem sendo implantado junto com o 5G, tecnologia que ainda não possui subsídios para mantê-lo no ar.
A sua chegada efetiva vai transformar o modo como a comunicação é feita atualmente, tornando as interações ainda mais virtuais.
Dessa forma, será possível realizar reuniões com avatares em ambientes virtuais, permitindo que as pessoas expressem sua linguagem corporal.
Devido à ultravelocidade e à estabilidade do 6G, as empresas poderão fornecer treinamento qualificado por meio das tecnologias VR e AR com maior segurança. Por exemplo, é possível que um novo colaborador acompanhe virtualmente — como se estivesse realmente no local — a operação de outro funcionário para aprender os procedimentos. Isso pode acontecer por meio de um óculos VR, por exemplo.
Outro fator interessante será a ampliação da interatividade das redes sociais, permitindo que a pessoa consiga, por exemplo, explorar o ambiente ou objetos 3D. Isso quer dizer que a experiência fica ainda mais completa. Imagine “caminhar” pelo quarto de um usuário que postou uma imagem dentro dela.
Além disso, as diferentes tecnologias aprimoradas pelo 6G vão revolucionar setores como IoT, telecomunicações. transporte, saúde, agricultura, entretenimento, energia etc.
Mas nem tudo são flores. A implantação de uma internet ultrarrápida como o 6G vai suscitar algumas preocupações.
Uma delas será as medidas legislativas, principalmente quando se trata de comunicação internacional, pois terão que encontrar regulamentos que se conversem.
E isso traz também a questão ética, principalmente quando consideramos os avanços autônomos das IAs. Pois atualmente já se observa o mau uso de suas vertentes para disseminar notícias falsas, por exemplo.
Outra principal preocupação será a segurança dos dados, que terá que ser altamente aprimorada para sustentar a quantidade de informação que vai circular ao mesmo tempo.
E tem também a necessidade de entender como a comunicação entre os sistemas e os dispositivos poderão ocorrer da melhor forma, uma vez que o 6G trará a inserção de mais tecnologias distintas.
Agora que você já tem um panorama dos impactos e transformações que o 6G pode trazer para o universo de dados e para outras tecnologias, nada mais urgente do que entender as ferramentas executadas no gerenciamento informacional.
Por esse motivo, a A10 está trazendo gratuitamente um e-book com todas as tecnologias necessárias na gestão de dados, as quais que, com o 6G, vão ficar ainda mais rápidas e funcionais.
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